A história de uma região ou de país tem muito que se lhe diga. É imensa a cultura (em especial a portuguesa!) e reflete-se não só na gastronomia, mas também na arquitetura, urbanismo e (acima de tudo) nas pessoas.
O design de interiores tem de, além de inovar e modernizar, saber respeitar a história de um lugar. Estas considerações são sempre importantes, mas adquirem uma importância fulcral quando se trata da reabilitação de um espaço. Para além do conhecimento das demais regras e normalizações associadas à requalificação e património, o designer deve procurar saber a história do lugar.
A Casa das Tecedeiras é um destes casos. Localizada na aldeia de Janeiro de Cima, no concelho do Fundão, Castelo Branco, consistiu na adaptação de uma habitação da aldeia num espaço em que os visitantes podem conhecer melhor o processo da tecelagem, característico da região. Este edifício é constituído por dois pisos, em que se encontram distribuídas várias funções: loja e museu do linho (piso 0) e produção de peças de artesanato regionais (piso 1).
Desta reabilitação, destaca-se a revitalização de um antigo espaço habitacional, convertendo-o num ponto de atração para os visitantes da aldeia e da região (integrada na rota das Aldeias de Xisto). De realçar ainda o respeito pelo edifício, mantendo-se grande parte da sua estrutura original, através da modernização (ponderada!) dos novos elementos.
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